A candidíase é uma infecção fúngica comum, causada pelo fungo Candida albicans, que pode afetar diversas áreas do corpo, principalmente a região íntima. Muitas pessoas se perguntam se a candidíase é uma infecção sexualmente transmissível (IST) e se pode ser evitada por meio do uso de preservativos. Neste artigo, vamos esclarecer essa dúvida e explicar os principais fatores de risco.

Candidíase e sexo: é possível transmitir para o parceiro?

Embora a candidíase não seja classificada como uma IST, ela pode ser transmitida para o parceiro ou parceira durante a relação sexual. Por isso, o uso de preservativo é essencial para reduzir esse risco. Além disso, o ideal é aguardar a conclusão do tratamento antes de retomar a vida sexual, evitando desconforto e recorrências da infecção.

Mas diferente das infecções sexualmente transmissíveis, a candidíase não é exclusivamente transmitida pelo contato íntimo. O fungo Candida faz parte da flora natural do corpo e pode se multiplicar descontroladamente devido a fatores como:

- Baixa imunidade
- Uso excessivo de antibióticos
- Alterações hormonais
- Higiene íntima inadequada
- Roupas apertadas e abafadas

Sintomas da candidíase vaginal

- Coceira intensa na região íntima
- Corrimento esbranquiçado e espesso
- Ardência ao urinar
- Desconforto durante as relações sexuais

Se você apresentar esses sintomas, é essencial buscar orientação ginecológica para um diagnóstico correto e tratamento adequado.

Como prevenir a candidíase?

Algumas medidas simples podem ajudar a evitar crises de candidíase:

- Mantenha uma boa higiene íntima, evitando o uso excessivo de sabonetes com ingredientes agressivos;
- Prefira roupas íntimas de algodão e evite peças muito apertadas;
- Adote uma alimentação equilibrada para fortalecer a imunidade;
- Evite duchas vaginais, que podem alterar o pH natural da região íntima;
- Utilize preservativo para reduzir o atrito e proteger a microbiota vaginal

Tratamento e cuidados

O tratamento da candidíase geralmente envolve o uso de antifúngicos, que podem ser administrados via oral ou através de cremes vaginais. Em casos recorrentes, é importante investigar possíveis causas subjacentes, como diabetes ou alterações hormonais.

Resumindo

Embora a candidíase não seja uma IST, o contato íntimo pode influenciar no seu desenvolvimento. Adotar hábitos saudáveis e procurar um ginecologista ao primeiro sinal de infecção são atitudes essenciais para a saúde íntima.